O Ocidente e a dialética intelectual sobre o fascismo
DOI:
https://doi.org/10.19248/ammentu.373Palavras-chave:
Fascismo, civilização ocidental, crise de hegemoniaResumo
Falando de fascismo, muitas vezes, encontramos leituras bastante superficiais que atribuem essa definição para qualquer movimento conservador ou fenômeno autoritário. Estudar todo o conjunto complexo e articulado de contradições que caracterizaram a história da civilização ocidental fica essencial para compreender umas das épocas as mais dramáticas na história da humanidade contemporânea. O fascismo é o produto das contradições objetivas e subjetivas das sociedades liberais em crise, mas também um desenvolvimento político e cultural não alheio à brutal civilização europeia que submeteu e escravizou os chamados “povos primitivos”. Não reconhecer esses elos orgânicos recusando-se a historicizar e enquadrar filosoficamente premissas e causas racionais desse fenômeno leva, inevitavelmente, à utilização das categorias anti-históricas da teratologia, que pretendem representar a realidade como resultado inexplicável da loucura, da monstruosidade e da deformidade.Downloads
Publicado
2020-07-07
Edição
Secção
CONTRIBUTI E DIBATTITI
Licença
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